24 de nov. de 2009

Não para não, não para!




O Tempo Não Pára


“Disparo contra o sol

Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara


Mas se você achar

Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára


Dias sim, dias não

Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta


A tua piscina tá cheia de ratos

Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára


Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára


Eu não tenho data pra comemorar

Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro


Nas noites de frio é melhor nem nascer

Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro


A tua piscina tá cheia de ratos

Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára


Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára


Dias sim, dias não

Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta


A tua piscina tá cheia de ratos

Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára


Eu vejo o futuro repetir o passado

Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára”


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