4 de set. de 2010

Tudo que vai, volta




Sir Isaac Newton, brilhante físico inglês em sua terceira teoria que mais tarde se confirmaria como lei da natureza dizia: “Se um objeto exerce uma força sobre outro objeto, este outro exerce uma força de mesma intensidade, de mesma direção e em sentido oposto”. A frase pertinente às ciências da natureza é coerente com da natureza da política atual. O PT, outrora esquerdista, agora modernizado e capitalizado, mudara seu ideal em prol daqueles que ajudaram o partido à chegar ao poder
A solidária ajuda do Partido dos Trabalhadores aos bancos durante a intensificação da crise financeira internacional de 2008/2009 mostrou com clareza qual o comprometimento e com quem esse se dá.
A grana doada aos bancos e o uso de BNDES para o empréstimo a essas queridas instituições transparece as reais intenções do PT: ajudar a quem ajudou. É comovente. Uma união perfeita. Como o dito político muito bem define, “o poder absoluto corrompe o ser absolutamente”.
Agora familiarizados com o funcionamento da máquina pública e agora não mais iniciantes na vida governista, os antes lambuzados com o melado até então nunca deliciado, tiram de letra a situação. Experiência de oito anos e muitas cifras...
A reciprocidade das instituições financeiras também é evidente, afinal, alguém precisa pagar a conta das campanhas eleitorais, e o recibo vai para as grandes empresas. Elas ajudam o partido, o partido ajuda elas e vice versa. Uma mão lava a outra e as duas a mão.
Como diria Cazuza, “Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim? Brasil, qual é o teu negócio, o nome do seu sócio, confie em mim”.
O ciclo parece perpetuado. Nunca antes na história desse país a classe dos empresários foi tão beneficiada pelo governo.
O monarca, digo, presidente do Brasil aprendeu com os erros e hoje se delicia com aquilo que antes condenava e agora desfruta.
Vivendo e aprendendo...

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