25 de jan. de 2011

A indecência do PMDB

Outrora símbolo da luta pela democracia, nos tempo de MDB, hoje, o maior partido do Brasil, se é que se pode chamá-lo de partido, é um retrato de estagnação, favorecimento, mazelas e fisiologismo político. O PMDB pode ser definido atualmente como o partido do poder, pois não governa baseada em idéias e diretrizes, mas em cargos e mamatas do governo.
Assim foi durante os oito anos de FHC e nos outros oito que se sucederam com Lula. O apoio ao Partido da Mobilização Democrática Brasileira custa caro, e muito. No governo Dilma custou alguns ministérios e, ao que tudo indica, o salário mínimo. Na base da chantagem e do golpe baixo o partido vem conseguindo o que quer : permanecer no poder.

Figurões da política nacional fazem parte do PMDB, como José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Édson Lobão, isso sem mencionar as 'figurinhas' como Wellington Salgado e Romero Jucá. Aquilo que no passado fora símbolo de resistência política e revolução, hoje é marcado pela indecência e falta de compromisso com a população.
A derrocada do PMDB pode ser comparada à uma prostituição; a organização cedeu aquilo que queriam, o seu apoio, mediante a pagamento, cargos de confiança. Desse modo o partido segue sua empreitada de se perpetuar frente a administração pública, seja aliando-se a Deus ou ao Demônio. (fica a critério do leitor associar deuses e demônios as administrações apoiadas pelo PMDB - o PT e o PSDB)
Os jurássicos integrantes do antigo MDB e sua peculiar maneira de fazer política são demonstrações de que algo esta errado na forma de se governar nesse pais e, por isso, se faz jus uma reforma política que dê fim à essas práticas imorais e despretenciosa.

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